“Em nosso mundo, reforçado pela mídia, tudo precisa acontecer de maneira muito rápida. Sem ainda ter desenvolvido plenamente sua capacidade crítica, o jovem acaba acreditando que é assim que deve ser.”
- Psicóloga Patricia Gebrim
O documentário "Crianças, a alma do negócio." mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. Crianças são o tempo todo atraídas por propagandas que estimulam o consumo, o resultado disso é que, aos cinco anos, meninas já vão á escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar, por causa de seus saltos altos, outros, sabem as marcas de todos os celulares, mais não sabem o que é uma minhoca, reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumes. Hoje as crianças participam fluentemente do “universo dos adultos”, o que as faz entender que devem agir e se comportar igual, sem se preocupar com as experiências e bagagem cultural, já vivida por um adulto. Devido a isso, essa juventude prematura mudou seus interesses, que esta nova realidade que o “universo dos adultos” pode proporcionar. E ao se deparar com isso, se vêem a frente de novas formas de se relacionar com o mundo. Elas dão a impressão de que por fora não precisam dos adultos, mas por dentro não tem a responsabilidade necessária para enfrentar determinadas situações. Esses “mini adultos” não têm maturidade para entender e assumir as consequências de seus atos. O que podemos ver hoje é que as crianças estão brincando menos, quando deveriam ser mais livres e ter tempo para brincar. Elas estão se tornando cada vez mais rápido um adulto, o que exige responsabilidades e deveres, coisas que geralmente as crianças não estão prontas para assumir.
As crianças de hoje em dia sabem de tudo,
menos o quanto é bom ser criança…
Nephtaly Filhomenos o quanto é bom ser criança…
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